terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu não entendo isso.

Deve ter algo de errado nisso.
Por que tanta frustração?
Esperamos que algo de certo.
Então olhamos para traz.
E não me lembro de tudo ser triste e cinza.
Então por que tanta frustração?
Eu não entendo isso.

Nos somos iguais,
Sempre iguais,
Iguais ao que éramos antes.
Só que maiores e arrogantes.
Então por que tanta frustração?
Eu não me lembro de nada mesmo.
Eu não entendo nada disso.

Tenta pensar pelo lado bom.
Mas as luvas tiram o tato do lixo.
Eu não entendo isso.
Venha até aqui, e foda-se tudo.
Se é não. Eu não entendo nada disso.

Deixe ir.
Largue a chave.
Nos nunca tivemos essa reunião.
Ninguém deve saber desse conclave.
Esquece essa frustração.
Porque deve ter algo de errado nisso.
Vendaram os olhos que tentavam ver,
Para confundi-los com prazer.
Mas, o que eu tenho haver com isso?
Eu não entendo nada disso.

Venha cá.
Deixe-me só.
Ninguém quer te escutar.
Me deixam falando sozinho.
Só pra depois perguntar:
Por que tanta frustração?
Fique dentro e te escute gritar.
Não precisa fugir,
Se você pode apenas cantar.
Responder por que?
Deve ter algo errado nisso.
Afinal eu não entendo nada disso.

Essa festa não acabou.
Mas ela vai embora sem querer.
Esperar.
Eu espero.
Ele espera indo atrás.
Queremos ir alto.
E o som é pesado.
Por que tanta frustração?
Vou me lembrar de perguntar.
Mas é só diversão.
Ninguém se preocupa com o passado.
O que me parece errado.
Parece pra ela também.
Mas não pra ele.
Estou esperando a morte chegar.
Mas é só diversão.
Sem luvas, sem faixas sem perguntas.
Nos esperamos terminar.
Eu não entendo isso.
Então o dia a dia, deve de ser para se aproveitar.
Mas eu não entendo nada disso.
Fazer o que se eu errar?
Esperamos estar indo na viagem certa.
Preocupesse só em tentar.




Minhas mãos estão atadas, enquanto escrevo. Por que não queria escrever, queria falar para você, coisas que eu não tenho certeza, pois são relances de memórias, sonhos e histórias, que não existem mais em nenhum outro lugar alem da minha imaginação, tomada por uma criatividade infantil e um pouco mimada, por sempre esperar que tudo de certo, que tudo acabe bem e tenha um final feliz. Então não há quero, nem a ninguém. Não quero você. Aquela paz que senti ouvindo alguma música sem sentido, veio de algum lugar por ali. Mas.. pra onde vai?
Só conheço paz nos braços de uma mulher que já deitou nos braços de outra mulher.

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