quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Escrever por escrever

Já era noite, mais o dia não tinha terminado. A lua mandava as estrelas caírem, mas o sol ainda estava lá, em escondido, em algum lugar. Aquele tal caminho, e aquelas belas frases feitas, não mudavam nada, já não serviam para nada. O que seria seguir em frente, se o mundo já não estava a seus pés, e a gravidade foi embora procurar algo melhor para fazer.

E tudo que bastava ter, eram as palavras certas nas horas erradas, um olhar enganador e uma bela bundinha empinada.

Afinal de contas, já não existia a maré para levar e trazer o que pensam de mim, e o que eu penso de você.

Porque o rock'n roll comendo solto a noite toda é implícito em género, número e volume estourado no máximo.

E agora, com o girar da terra em seu eixo de rotação e translação tudo se resumiria a um beijo, um abraço, e uma mordida bem dada, só por diversão.

E olhar para a janela por prazer, de poder ver, todo céu estrelado olhando para você, não é a mesma coisa quando a cama está vazia, e definitivamente não tem ninguém para você comer. Meter, trepar, fuder.


A.. que se dane, eu só tava afim de escrever qualquer coisa mesmo.

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