domingo, 13 de setembro de 2009


"Ventar.
Urros e grunhidos.
Ele soa simplesmente por soar.
É o medo para os perdidos.
É tempo, mostrando que quer passar.

Presas.
Marcadas pelo tempo.
Asas abertas para voar.
Mesmo no chão, sempre atento.

Pesar.
Sempre há de haver.
O qual a esperança não vai mudar.
O que for para ser...
Com ou sem pesar, será.

Amor.
Com o poeta está.
Tão mais profundo que a tal dor.
Possuir e roubar.
Ele sempre vai existir, seja como for.
Tentar mudar..só vai te machucar.

Calar a boca e ouvir.
É o que eu preciso fazer.
É o que eu preciso sentir.
Ser devoto e ser senhor.
Gritar e não deixar nada lhe corroer.
Fechar os olhos e ver.
Nada omitir.
Mas tudo esconder.

Ter fome.
Ter raiva.
Ter um paralelo pessoal de pensamentos confusos que nascem e morrem passando por uma espiral.
Com palavras.
Ou com olhares.
Com as mãos nas ancas, e um grito de vontade.
Descer dentro de si mesmo.
Voltar quando estiver pronto.
Sanado e enlouquecido.
Maluco e nada Susetível.
Viver no real.
Em meio ao total e desigual.
Girar em sua auto espiral.
Honrar o seu prazer.
E fazer.
Fazer.
Fazer.
Sem se importar com o que.
E descobrir quem é você."




Seguindo em diante, não há mas o que falar. Não terá título, ou um fim, não vai ter nada.. Nem..

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