quarta-feira, 30 de junho de 2010

Divagar

E se?
Digno de um bom som grunge dos anos 90.


Existem noites que passam, sem nem deixar lembranças.
Noites em que não desejo acordar.
E noites que só quero uma dança.

É na noite, dentro do escuro. O breu.
Tenho medo da noite.
Tenho medo do escuro.
Não tenho medo de nada.

Sinto-me livre no escuro.
Um escuro, um segundo pai.
Uma noite, uma segunda mãe.

Abraça-me suave, doce e presente.
Envolve-me com um véu escuro.
Predominante.
E é nela existe uma paz.
Se com o olhar fixo você parar,
Com certeza verá o que não lhe era percebido.



Ah.. cansei.


O por que da mulher ruiva?

Vermelho não significa paixão?
Não quer dizer intensidade?
A cor vermelha não atiça?
Não lembra fogo?
Ela não queima?
Com certeza ela é quente, não é?
O vermelho chama, atrai. Meche com os sentidos. Provoca os instintos mais básicos.
O contraste do vermelho fogo e da bela pele branca, aquela branquinha, que lembra a areia das praias mais privilegiadas.
E o sorriso contido de uma mulher. Ah, isso seria a imagem de um anjo? Bom eu me pergunto às vezes. As poucas que pude ver uma mulher destas.
Despertam uma vontade profunda, semibestial de ter. Possuir, conquistar e desvendar.
Dominar; ter algo pra si; pegar algo para si. Cabelos vermelhos fogo, pele branca como a areia e o sorriso sincero, levam algumas décadas de cultura contra o ‘homem dominador de mulheres’ de volta a época em que vivíamos em cavernas.
São a mesma face de uma moeda, pureza e impureza, estampadas em uma mulher, que se encontra a minha frente, enquanto eu mal consigo piscar. Não quero perdê-la por um segundo.
Projeto raro da natureza abaixo do Equador, criatura feita pra desconcertar meu ser.




Quero uma ruiva pra mim. Só pra mim. Quero satisfazer todos os meu desejos com ela. Quero uma ruiva só pra mim.

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